Se você é uma pessoa candidata de um programa de estágio ou de Trainee, você já deve ter se imaginado recebendo a notícia de que passou a fazer parte da empresa. Mas você já se perguntou o que vem depois da aprovação? Você já se perguntou como será o seu dia-a-dia na empresa?

Se você busca uma experiência de trabalho que contribua para seu crescimento pessoal e profissional, de nada adianta você entrar em uma empresa que trate suas pessoas colaboradoras apenas como ferramentas e não como pessoas. Parece um sonho? Mas não é.

É aí que entra o Employee Experience 😉

O que é Employee Experience?

O Employee Experience (ou EX) não é nada mais do que “a soma de todas as experiências de um funcionário por meio da sua conexão com a organização – todas as interações do colaborador, desde o primeiro contato como um candidato potencial, até o fim do vínculo de trabalho com a empresa”, de acordo com a consultoria Great Place to Work.

Employee Experience não se traduz apenas em benefícios.

De nada adianta a empresa oferecer diversos benefícios se as pessoas colaboradoras não os utilizam – por falta de tempo ou porque não é realmente o que elas precisavam. Então pergunte-se: os benefícios oferecidos por essa vaga de fato facilitam sua vida? Quais benefícios você gostaria de ter? 

Não é à toa que a Harvard Business Review recomenda que, em vez de construir um portfólio com cada vez mais ofertas, as pessoas responsáveis pelos benefícios para as pessoas colaboradoras se concentrem em fazer com que elas se sintam cuidadas financeiramente, fisicamente e emocionalmente. 

Employee Experience não é sinônimo de cultura organizacional.

Se usarmos uma analogia com o marketing, a cultura organizacional corresponde a tudo que está relacionado à identidade da marca, e o Employee Experience corresponde ao Customer Experience (ou experiência da pessoa consumidora). 

Você não precisa trabalhar com marketing para saber que, atualmente, oferecer um produto excelente não é mais suficiente se sua pessoa cliente não tiver uma boa experiência de compra. Isso também vale para empresas.

Por isso, embora você deva refletir sobre “onde você quer chegar”, não dê pouca importância ao “como você chegará lá.” Imagine que você ganha um salário excelente mas não consegue aproveitá-lo porque seu trabalho consome toda a sua energia. Ou que você finalmente alcança o cargo desejado mas não pode exercê-lo por causa de problemas de saúde causados pelo excesso de estresse. De que adianta, não é?

Por que você deve levar o Employee Experience em consideração ao se inscrever em um processo seletivo?

Conhecer as experiências de outras pessoas colaboradoras pode revelar se você, a empresa  e o cargo dão match. 

É aí que entra o autoconhecimento. Pode parecer sedutor trabalhar em uma empresa que possibilite o trabalho de maneira remota e horário flexível, mas pode ser que você não se adapte. Você tem de encontrar uma experiência de trabalho que combine com o seu funcionamento e com o seu estilo de vida.

Nem sempre o match é perfeito, é claro. Mas acredito que é importante que você mantenha em mente quais são suas prioridades e quais são suas preferências — até mesmo como você gostaria de se relacionar com seus colegas — para que você avalie se você se adaptará ou não ao programa. Imagine, por exemplo, tentar se adaptar a uma empresa hierárquica e tradicional se você prefere a informalidade e a inovação.

Conhecer as experiências de outras pessoas colaboradoras é mais efetivo do que simplesmente pesquisar sobre a empresa.

Tão importante quanto os resultados atingidos pela empresa é a maneira como são atingidos aqueles resultados. Imagine que uma empresa se posiciona como descolada e inovadora, mas suas pessoas colaboradoras não estão felizes e não são remuneradas de acordo com a carga de trabalho. 

Informações como o escopo da vaga e as áreas de atuação e os valores da empresa não impedem que você caia em uma armadilha. Por isso, mesmo lembrando que pessoas não são imparciais e que você pode não ter a mesma experiência, converse com pessoas colaboradoras, cheque as redes sociais ou sites de avaliações como o Glassdoor.

Como escolher a empresa que é o meu match?

Você não precisa se adaptar com facilidade a todos os aspectos do seu trabalho ou concordar com tudo que acontece na empresa, mas é importante que você entenda o que é inegociável para você e tente, ao máximo, não abrir mão disso.

Mas lembre-se de que o autoconhecimento é um processo contínuo. Suas preferências e suas prioridades mudam com o tempo e não há nada de errado com isso. Pode ser também que você tenha de experimentar algumas experiências de trabalho antes de se conhecer enquanto pessoa profissional. 

Por isso, se você está em busca de uma nova oportunidade de crescimento profissional e pessoal, você pode conferir quais dos nossos programas estão abertos. A empresa que é o seu match está te esperando 💜